domingo, 13 de abril de 2014

S. Miguel, A Ilha Verde, ou o Paraíso



Conheci à força! Ou ía um ano... ou era preso! Acertei!... Fui!...



Língua: Corisco (Mistura do português com o japonês… ou qualquer coisa do género).
Habitantes: Coriscos ou japoneses. (Devido ao dialeto local). Japonês é a alcunha posta pelos outros ilhéus, porque não percebem a língua deles! “Coriscos” é uma palavra muito usada pelos nativos.
Gastronomia: A carne é famosa. Eu, carnívoro confesso, muito procurei e nada encontrei! Perante os meus protestos, disseram que a boa carne era toda exportada. Mas atenção às lapas, ao cavaco e às cracas, é aqui o local! O queijo, aquele grande, chamado “da ilha”, tem que ser de S. Jorge, recusar o de S. Miguel! É comum uma entrada que gosto: morcela assada com ananás.
Moeda: Euro.
Formalidades: Não carece de visto nem passaporte.

Clima: Vivaldi - 4 Estações/dia.

OESTE


Lagoa das Sete Cidades


É preciso um pouco de sorte com o dia, por causa das nuvens.
Iniciando o circuito de manhã cedinho, (considerar os começos sempre assim), começar pelo miradoiro, descer à povoação, tem lá uma tasquinha com um queijo fresco barrado com pimenta da terra (tipo massa de pimentão) para aperitivo, e ir almoçar nos Mosteiros um polvo assado com vinho de cheiro (é o vinho de S. Miguel que faz lembrar o Morangueiro). Marcar de véspera o almoço, restaurante Gazcidla, Rua da Ponte 16, Mosteiros, Telefone: 296915439.


Perto, mais modesta, a Lagoa de Santiago


Lagoa de Santiago


... Visitar o noroeste da ilha com os seus moinhos…




Se der tempo chegar até Rabo de Peixe, que não tem interesse nenhum a não ser: é o local onde a língua é japonês puro ou qualquer coisa do género. Perfeito para observação da miséria. (Não carece uso de binóculos).


Centro e Nordeste:

Furnas – piscina – almoço de cozido – Nordeste



Lagoa das Furnas


Por esta ordem: é chegar a tempo de ver entrar a panela no buraco (na lagoa das Furnas, por volta das 8 ou 9 H, (o processo demora entre 4 a 5 horas), marcar de véspera, (Restaurante Tony’s - tel.: 296584632), ir habituando o nariz, visitar o jardim do Hotel Terra Nostra, e esperar pela hora do almoço dentro da sua piscina de água quente natural. (Não esquecer fato de banho, escuro ou velho porque as marcas de ferrugem nunca mais saem). 


Piscina do Hotel Terra Nostra

Continuando nas Furnas...


Poa da Dona Beija

Também com água quente!


Depois do almoço, apontar para o Nordeste no sentido anti-horário, e… até dar! Para quem goste de fazer um churrasco tem montes de locais preparados com lenha e tudo! Para os apreciadores de chá (há gente para tudo!!!) visitar a Fábrica de Chá Gorreana, o chá mais antigo da Europa. Li que agora também tem uns gelados de fabrico próprio.



Ponta Delgada e perto

Falando de cracas, lapas e cavacos, o local certo é em Vila Franca do Campo, no restaurante “O Jaime” (Rua Teófilo Braga 108, Vila Franca do Campo). Caso o tempo o permita e a vontade de praia se imponha, é bom ir passar um tempo ao ilhéu que fica em frente, e que com prévia combinação com o Jaime, o almoço aparecerá. Existe transporte marítimo.



O Ilhéu






A Caldeira Velha


Água quentinha, belos banhos!
If night...  leva-se velinhas...





A Lagoa do Fogo

Numa noite limpa com lua cheia! Ou de outra maneira!





Piscinas da Ponta da Ferraria 
(Tomar banho de mar com água quente)



Há quem conside imperdível uma visita às estufas de ananás, não é o meu caso!




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