A calçada portuguesa como hoje a conhecemos surgiu em 1842 pela mão de reclusos e pela mente do Governador de armas do Castelo de São Jorge, em Lisboa. A ideia do engenheiro militar Eusébio Furtado era fazer um pavimento de pequenas pedras pretas e brancas, em ziguezague, na fortaleza e nos arredores do castelo.
Uma irreverência na época que fez sucesso. Rapidamente a calçada propagou-se pela cidade. Em 1848, foi aprovado o projecto da autoria deste tenente-general, que visava revestir toda a Praça do Rossio com a calçada portuguesa. Ao fim de 323 dias, uma área de 8712 metros quadrados a que se chamou Mar Largo, com desenhos a homenagear os descobrimentos portugueses, ficou concluída. Daqui partiu-se para cobrir os passeios e mais ruas de toda a capital com a calçada portuguesa. Em 1867, foi o Largo de Camões; em 1870 o Príncipe Real; em 1876 a Praça do Município; em 1877 o Cais do Sodré; o Chiado em 1894; e a Avenida da Liberdade em 1879.
Nesse ano, a novidade inspirou o poeta Cesário Verde. Em Cristalizações, este autor descreve o trabalho dos calceteiros que "De cócoras, em linha (…), Com lentidão, terrosos e grosseiros, Calçam de lado a lado a longa rua".
Belém
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